1 - Mesmo Assim
Compositores: Marcelo Machado (Tchelão) / Eduardo Faro
Compositores: Marcelo Machado (Tchelão) / Eduardo Faro
Como eu não sei tentei encontrar
Ontem havia sentido, hoje não há
Tudo parece estranho como se fosse outro lugar
Minh'alma padece em vão e a dor não para
Se tudo está certo mesmo assim
A incerteza existe
Se existe a pureza mesmo assim
Há falta da inocência
Se existe alegria mesmo assim
Alguém sempre chora
Se existe a esperança muita gente não espera
Quando olho a vida, não posso entender
Entre choros e sorrisos, não há como escolher
Os meus sonhos estão cercados por arames farpados
Preciso que tua voz esteja ao meu lado
Se tudo está certo mesmo assim
A incerteza existe
Se existe a pureza mesmo assim
Há falta da inocência
Se existe alegria mesmo assim
Alguém sempre chora
Se existe a esperança muita gente não espera
Palavras perdidas como um livro vazio
Promessas de paz quando há crianças no frio
O medo e a dor certamente virão
Como as folhas que o vento um dia então levará
Pra morrerem depois espalhadas no chão
Ou como um grito que em vão vai se perdendo no ar
Como o sol que se põe ao fim de um longo dia
Hoje sinto sua falta logo eu quem diria
Mas fugia em vão sem ter nada a buscar
Mergulhava no escuro pra tentar escapar
Pensamentos se apóiam em toda sua razão
Onde estão as batidas do seu coração
Ouço gritos no corredor
As pessoas chorando pra acalmar a dor
Mesmo olhando de perto às vezes finjo não ver
Se o céu está cinza é por falta de amor
O vazio existe e não tem rosto nem cor
Mesmo olhando de frente não consigo entender
E não há porque morrer um pouco por dia
Deixar perder o sorriso em meio a tanta agonia
A vida insiste em lhe estender a sua mão
Te carregar sobre os ombros levantar-te do chão
Faz sumir sua dor e toda sua aflição
Já posso ouvir as batidas do seu coração
Parece até que eu estava ali,
Aos pés da cruz, vendo seu sangue cair.
Um sacrifício feito só por amor,
Por vidas que somente lhe trazem dor.
Qual a razão, não consegui entender.
Matar um Deus que me ensinou a viver.
A salvação na qual o homem esperou.
Dando seu sangue, Ele nos libertou.
Diante da cruz, foi que eu percebi
Que a sua luz jamais irá se extinguir.
E naquele mesmo instante,
O véu do templo se rasgou em duas partes,
de alto a baixo.
Fenderam-se as rochas, abriram-se as sepulturas.
E os corpos de muitos santos que habitavam
a cidade santa ressuscitaram e foram vistos
por muitas outras pessoas.
Naquele instante, eu pude então perceber
Que da sua cruz vem o eterno viver.
Não foi apenas isso que Ele deixou,
Deu seu Espírito como prova de amor.
Diante da cruz foi que eu percebi
Que a sua luz jamais irá se extinguir!