A Última Canção
Compositor: Guilherme de Sá
Compositor: Guilherme de Sá
Hoje, eu partirei
Peço perdão neste instante
Por estar indo embora
Assim, tão de repente
Desta vez os lábios se abrem
Para lhe dizer: Até mais
Nunca esquecerei-me de você
Alguém
Me explica, por favor, quem foi que me roubou o amor e não voltou?
Porque eu
Definitivamente não posso estar indiferente à dor
Num coração cansado, o aviso
Eu te confesso, não quero dizer adeus
Não pare, tenho que ir
Logo dirão: Ele era bom, mas lhe faltava tato
O empobrecer de cada despedida
É o que me torna de fato
Um arquiteto de ruínas
Que mede, pesa
Qualquer movimento de ninguém
Alguém
Me explica, por favor, quem foi que me roubou o amor e não voltou?
Porque eu
Definitivamente não posso estar indiferente à dor
Num coração cansado, o aviso
Eu te confesso, não quero dizer adeus
Não diga adeus
Alguém me explica, por favor, quem foi que me roubou amor?
Porque eu, hoje não me permito estar indiferente à dor
Não quero dizer adeus
Não quero dizer adeus
Manhã de domingo
Crianças a correr
Ouça o som da vida é um belo hino
Que a vida canta pra você
O céu anunciado pela cor
A paz que vem do amor, das coisas do bem
Poderoso céu transformador
Poucos acreditam que o céu toca o chão
Acredite agora eu sou dentro de você
Sou criador das coisas ao seu redor
Vou trazer o céu dentro de você
Em cada gesto de amor você irá me ver
Em tudo que for feito de amor da vida eu sou o autor
Se quiser saber quem sou
Sou aquele que sou
Sempre fui contigo
Muitas vezes não quis ver
Flores não revelam meu caminho
Nem as dores de viver
Sei que sou mistério pra você
Você não pode me ver, mas pode sentir
Sou essa criança a sorrir
Sou este milagre que acontece aqui
Acredite agora eu sou dentro de você
Sou criador das coisas ao seu redor
Vou trazer o céu dentro de você
E a cada gesto de amor você irá me ver
Em tudo que for feito de amor da vida eu sou o autor
Se quiser saber quem sou
Sou aquele que sou
Eis minha permissão
A tua condição de ser Senhor do meu querer
De ser livre de se ter
E possuir nada nem ninguém
É tua toda permissão
De cuidar das memorias que guardei no coração
E que transformei em dons
Mas hoje te devolvo porque não são meus, meus, meus
Meu Pai
Eu peço somente o teu amor
A tua graça
Eis que neste altar
Fiz-me oferenda
Em ti
Pra te servir
E me bastar
Parece que estamos mais distantes
Nossos sonhos não são mais iguais
Os caminhos não se cruzam mais
O que você fez naquele dia
O meu herói virou vilão
Feriu forte meu coração
Será que vamos nos re-encontrar?
O que será que tem que acontecer,
Pra voltar a ser do jeito que era antes?
O que será que tem que acontecer,
Pra volta a ser do jeito que era antes?
Parece que estamos mais distantes
Nossos sonhos não são mais iguais
Os caminhos não se cruzam mais
O que você fez naquele dia
O meu herói virou vilão
Feriu forte meu coração
Será que vamos nos re-encontrar?
O que será que tem que acontecer,
Pra voltar a ser do jeito que era antes?
O que será que tem que acontecer,
Pra volta a ser do jeito que era antes?