1 - Cativa-Me
Compositor: Guilherme de Sá
Compositor: Guilherme de Sá
Ei, meu eterno anjo fique aqui
Diz pra estrela
Que se não for pra mim
Não coloque no meu caminho
Então, ele trouxe-me a rua
Em que meus pais me colocariam no chão
E nunca mais me pegariam
Nos braços de novo
Venha
E antes de partir, sinta
São os céus que te trazem
Para repousares no meu peito (venha)
Descansando suas asas
Até que asas cresçam em mim
Ei amor
Às vezes eu sei entender o mundo
Mas não sei compreender o coração
Eu quero cativar a lua
Embaixo de um cantinho no guarda-chuva
Dizer pra ela ir buscar a luz do dia
Pra que a gente veja
Que longe ou perto
A saudade é sempre aperto
Entretanto, é no singular
Que ela dói mais
Venha
E antes de partir, sinta
São os céus que te trazem
Para repousares no meu peito (fica)
Eu serenei em seu colo (um pouco mais)
Entoando meus versos inversos
Ah, meu Deus!
Me desculpe se eu pedi
Mais do que agradeci
Hoje, ontem
Antes
Nós somos instantes
E num instante
Não somos mais
Nós somos instantes
E num instante tudo fica para trás
Tudo é uma questão de escolher
Entre o ter e o ser
Quem não cuidar do amanhã
Logo fará sua manhã
Que amanhã
Não seja o sinônimo de nunca
Nem o ontem, o mesmo que nunca mais
Não queira o que passou
Não espere a semana pela sexta
O mês pelo salário
O ano pelo Ano Novo
Aos tropeços, recomeços
Que desatem os nós, vós, eles
Nós somos instantes
E num instante
Não somos mais
Nós somos instantes
E num instante tudo fica para trás
Tudo é uma questão de escolher
Entre o ter e o ser
Quem não cuida do amanhã
Logo fará sua manhã
Quanto à mim
Eu sou anti, antirracional
Antissocial até anteontem
Eu sou um antiquário
Até que provem o contrário
E contra a minha vontade imemorial
Conste que penso
Que o hoje é um instante
E um sopro
Num instante tudo fica para trás
Nós somos instantes
E num instante
Não somos mais
Vou passar em Viena
Ouvir uma valsa de Strauss
Contemplar o espetáculo dos acasos
E tirar a solidão pra dançar
Deixar pegadas no frio
Me perder e depois me encontrar
Permitir que a saudade venha
Daquilo que não ficou
Vou passear sobre a luz
Dos Raios e Trovões
No Danúbio Azul navegar em seu tino
Pra que eu volte atento
E compreenda que o rio muda o tempo todo
E ainda permanece o mesmo
Contornou os seus reveses
Assim é Viena e ela diz
Porque não voltar?
Porque não ficar?
Porque não, se é isso que vale?
Diz que vai ficar?
Só um pouco mais?
Porque não, se o que vale é isso?
Um rio pode secar
E ainda pertencer a um lugar
Uma canção pode cessar
E ainda assim fazer parte de alguém
Assim é Viena, hoje ela é
Amanhã se reinventa
Se torna aquilo que sempre foi
Te fará sentir
E fará sentido
Se você não se atrasar
Eu posso te esperar por toda minha vida
E até o amanhecer, se alguém me achar
Que me devolva
Ai de ti se de mim você cansar
Aprenda a descansar e não a desistir
Mesmo ao fim de tudo
Eu estarei aqui
A saudade respira
Pela porta que você deixou aberta ao sair
Mas ai de ti
Se de mim você cansar
Aprenda a descansar e não a desistir
Mesmo ao fim de tudo eu estarei
Enquanto eu viver
Eu estarei aqui
Ai de ti
Se de mim você lembrar
Eu nunca mais te deixarei partir
E lembre-se que
Mesmo no final
Eu estarei
Não
Eu não te amo mais
Estaria mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenha certeza
Eu sinto
Mas vou falar
Já é tarde demais
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Sinto que cada vez mais
Eu já te esqueci
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
E jamais direi
Eu te amo!
Tenha certeza
Ainda te quero como sempre quis
Estaria mentido dizendo que
Eu não te amo mais
Não
Eu te amo!
E jamais direi
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Eu já te esqueci
Sinto que cada vez mais
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Já é tarde demais
Mas vou falar
Eu sinto
Eu te amo!
E jamais direi
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Tudo foi em vão
Eu já te esqueci
Sinto que cada vez mais
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Nada foi em vão
Se eu bem me lembro era pra esquecer
Mas sou o que a lembrança
Me permite ser
Olá, olá, olá, olá, olá
Olá, olá, olá, olá
Comecemos outra vez
De novo o ensejo
Sei que a vida é seu apreço
Eu só o recomeço
Olá, olá, olá, olá, olá
Olá, olá, olá, olá
Porque todo olá
Termina com um adeus?
Me esquente ou afaste o frio
Devolve o riso, Abraça-me
É que o coração não pensa
E se pensasse, pararia
Quem sabe o seu decida me amar?
Olá?
Somos o verso certo
No poema errado
E somos outros depois de outro alguém
Eu sou, eu sou, eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou, eu sou, eu sou, eu sou
Não diga adeus hoje
Somente os mortos sabem dizê-lo
Me esquente ou afaste o frio
Devolve o riso, Abraça-me
É que o coração não pensa
E se pensasse, pararia
Quem sabe o seu decida me amar?
Então, que o tempo pare
Onde exista nós
Onde seu coração resista
Que bata junto ao meu
Que saiba decidir
Que decida amar
Amor
Olá
Deixa assim como está, sereno
Ao vento, nós
Mas à noite, eles
Conspiram à luz de velas
Confie em mim, eu te protejo, filho
Meu filho, eu ficarei em vigília por ti
Eu sempre te amarei mais
Eu sei e você saberá
Que eu o amo
Mais que a mim
Muito mais
Você tem a minha força
Você tem a minha alma
Você é a minha causa
Você é a minha rosa
Eu daria tudo por você
Não esqueça, não esqueça jamais
Enquanto de mim se lembrar
Eu viverei
Confie em mim
Um dia irá entender, meu filho
Porque Deus deixou você cair
Eu sempre te amarei mais
Eu sei e você saberá
Que eu o amo
Mais que a mim
Muito mais
Você tem a minha força
Você tem a minha alma
Você é a minha causa
Você é a minha rosa
Eu daria tudo por você
Não esqueça, não esqueça jamais
Enquanto não esquecer de mim
Viverei
Em ti